Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco
estreiam o sucesso Agora É que São Elas!, comédia de esquetes de
Fábio Porchat
O espetáculo sobre o cotidiano, que conquistou mais de 30 mil espectadores em sua
temporada carioca, chega a São Paulo, no Teatro das Artes
Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco desembarcam em São
Paulo com o espetáculo "Agora É Que São Elas!”. A partir de 26 de abril, as atrizes se
transformam em vinte personagens no palco do Teatro das Artes, no Shopping
Eldorado, em sessões aos sábados e domingos, às 18h. Elas encenam homens e
mulheres como protagonistas de nove esquetes escritos por Fábio Porchat.
Para montar Agora É que São Elas!, Porchat misturou textos recém-criados e outros
que, apesar de escritos em 2004 e 2005, revelam conexão com a década de 2020. “É
um humor de identificação, há pessoas que se reconhecem nos personagens ou
conhecem alguém que se parece com eles. São encenações do dia a dia, situações que
a gente passa, um comentário que eu achei divertido”, conta o diretor.
Na época, Porchat era estudante da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, e
chegou a encenar alguns esquetes ao lado do saudoso colega Paulo Gustavo. “Foi
muito lindo revisitar esses textos escritos há 20 anos, que eu fiz na escola pro meu
colega Paulo Gustavo. E foi bom ver que esse material ainda é atual, funciona e é
engraçado. Se estivermos conectados ao que acontece ao nosso redor, vamos entender
o Brasil, os costumes e as pessoas que estão à nossa volta”, diz.
Entre as nove histórias, "Superstição" destaca o reencontro de duas amigas,
interpretadas no palco por Maria Clara e Júlia, que não se viam há anos. Uma delas
acredita cegamente em todas as superstições, enquanto a outra é puro ceticismo. Já
Priscila e Maria Clara contracenam em “Selfie”, sobre um fã que aborda uma famosa
atriz em um restaurante e, enquanto tenta tirar uma fotografia, começa a listar
defeitos na artista que supostamente admira. O esquete mais recente, intitulado 'Meu
bebê’, apresenta um casal, interpretado por Júlia e Priscila, comparando seu filho de 8
meses com os filhos de outras amigas. Morrendo de medo que o próprio filho não seja
o mais inteligente de todos.
Diferentes gerações da comédia se encontram no palco
São três ótimas atrizes de gerações distintas que despontaram para o público em
veículos diferentes. A carioca Maria Clara Gueiros é bailarina, estreou no teatro com o
espetáculo Na Cola do Sapateado (1987), e ganhou popularidade na televisão com o
humorístico Zorra Total, entre 2004 e 2007. Também do Rio, Júlia Rabello estourou na
internet como destaque do time do Porta dos Fundos e participou das novelas A Regra
do Jogo (2015) e Rock Story (2016). A paulistana Priscila Castello Branco por sua vez,
fez drama no teatro em Cenas de uma Execução (2016) e participou nas novelas Deus
Salve o Rei (2018) e Salve-se Quem Puder (2020). O seu território, porém, é o stand-up
e faz sucesso há dois anos com o solo Tô Quase Lá.
A primeira temporada da peça conquistou o público. O espetáculo estreou com casa
cheia em março de 2024 no Festival de Curitiba e lotou por quatro meses o Teatro dos
Quatro, inclusive com sessão extra em todos os sábados, e passou por uma curta
temporada com ingressos esgotados em Niterói.
Para Porchat, o sucesso da montagem vem do trabalho em equipe. “A peça é
despretensiosa. Tem três grandes comediantes no palco, elas dominam e têm
consciência do potencial delas. Um texto de comédia só funciona sendo feito por
comediantes que acreditam nele e que sabem pegar esse texto e ir além. Essas
mulheres melhoram o meu texto e as piadas, e eu acho isso incrível”, diz.
A história de Júlia Rabello com a peça começou também há 20 anos. Ela conta que,
na época, Porchat a convidou para produzir "Infraturas”, peça que deu origem a
"Agora é que são elas!".
“Quando ele me fez o convite, eu disse: que loucura, Fabio, anos atrás você me
chamou para produzir a peça, agora você é o idealizador, diretor e produtor e me
convida para atuar. Que interessantes as voltas que a vida dá. Eu tive o privilégio de
ser uma das primeiras pessoas a ouvir a leitura há 20 anos. Agora é uma
responsabilidade fazer como atriz”, conta.
Rapidez e velocidade são os pontos-chave para o humor funcionar, diz Rabello.
“Colocamos toda a nossa energia em estar com esse timing muito afiado”. Para ela, é
esse elemento que torna a montagem tão contemporânea e fácil de gerar
identificação.
Para Maria Clara Gueiros, os textos “engraçadíssimos” são o maior ingrediente para a
história de sucesso. “Eles vão ficando mais engraçados à medida que a gente vai se
apropriando deles. O texto já está tão bem escrito, que eu só preciso mudar a
musicalidade da minha interpretação. Dar vida a tantos personagens não foi um
desafio”, diz. Gueiros conta que as colegas de cena também se tornaram “amigas pra
vida” e se impulsionam na hora da improvisação. “Nós três somos muito criativas,
então vamos criando. Quando uma faz isso, as outras duas já entendem e surfam na
mesma onda. Nós criamos as interações no frescor da peça”, ela diz.
Para Priscila, o desafio da peça é justamente não usar artifícios para a mudança de
personagens. “Não temos um figurino de caracterização e nenhuma mudança de
personagem! A virada é em cena! E ali mesmo nasce o outro. Acredito que a
improvisação vem com a reação da plateia. Descobrimos muitas coisas no palco. Às
vezes a reação da plateia nos leva a uma improvisação que podemos usar em outras
apresentações! O teatro é vivo e é uma delícia viver isso com minhas companheiras”,
conta.
Esquetes são peças curtas que contam histórias em torno de uma situação específica
com começo, meio e fim. O gênero, que fez sucesso nas décadas de 1980 e 1990, é
caracterizado por diálogos rápidos e afiados que exigem versatilidade de seus
intérpretes.
Agora é Que São Elas! se destaca pelo humor autêntico, com espaço para
improvisação, aproximando o público de cada cena. E, como uma das linguagens
mais dinâmicas do teatro, cada esquete pode ser interpretado de maneira diferente a
cada apresentação, oferecendo à plateia a sensação de estar assistindo a um
espetáculo exclusivo a cada vez.
REGRAS PARA MEIA-ENTRADA:
Estudantes (Com Carteira de Identificação Estudantil)
Pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário. Jovens com idade de 15 a 29 anos de baixa renda inscritos no Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal (Mediante a apresentação da Identidade Jovem, acompanhada de documento de identificação com foto expedido por órgão público e válido em todo o território nacional)
Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)
Professores Rede Pública (Holerite ou Documento que comprove)
Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, de acordo com a Lei Estadual 15.298/14.
(O direito ao benefício da meia-entrada é assegurado em 40% (quarenta por cento) do total dos ingressos disponíveis para cada evento)
REGRAS PROMOCIONAIS:
Ingresso Solidário: Desconto mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível.
OBSERVAÇÕES:
- Não será permitida a entrada após o inicio do evento;
- O cliente deve apresentar o ingresso na íntegra, constando nome do evento, horário, sessão e lugares, sendo proibida a entrada apenas com parte do ingresso incompleto.
R$ 35.00 a R$ 160.00
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